Anjos

Alastor

Décadas atrás, em 1945, um alemão chamado Alaf Ley, conhecido pelo nome de Alastor nas dimensões desconhecidas por nós, ele foi condenado pelos anjos por tentar realizar um pacto com Lúcifer, seu pai.

Ele não era um demônio qualquer, era um dos sete grandes anjos caídos servos de Lúcifer no inferno e fora dele, embora não o admirassem. Havia uma missão ainda desconhecida por trás das experiências propostas por Alan, mas algo dava indícios de que o plano incluiria a utilização das almas torturadas para dar ainda mais poder à algum demônio antigo, muito antigo.

Às 15h30 do dia 30 de abril de 1945, Hitler se matou. Dez dias antes, no aniversário do Führer, Alan encontrou-se com ele e cobrou o trato já feito desde a infância do ditador. Adolf era um garoto diferente dos outros, gostava de ler, mas sentia que as pessoas o isolavam. Então um dia ele ouviu uma voz. E depois desse dia algumas pessoas começaram a notar mudanças em seu comportamento. Hitler até tentou conquistar uma de suas colegas usando apenas o poder do olhar, mas isso não funcionava daquela forma. Não para o amor. Depois da escola,alistou-se no exército onde pode exercitar as mais diversas habilidades. Porém, somente em 1931 que Adolf conheceu com quem falara durante tanto tempo… Alaf.

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O que é real?

Dissertar a respeito do que é real pode ser fácil, entender é que é difícil, pois somente depois que você realmente entende algo é que aquilo se torna “real” para o que chamamos de “realidade”. Atualmente estou lendo um livro chamado “Zen e a arte da manutenção de motocicletas: uma investigação sobre valores” – não, não é um livro que apresenta métodos para consertar ou avaliar uma moto, todo mundo pensa que é isso quando digo o nome dele… (risos) – Robert M. Pirsig escreveu de forma sucinta em algumas páginas o que é essa realidade contemporânea que vivemos; para ele, nós vivemos numa realidade interna, uma realidade que apenas existe na nossa mente – sim, eu também lembrei de Matrix nesse ponto – e o mais interessante é que: apesar de parecer uma ideia totalmente louca, ela tem bases bem, de uma forma irônica, sólidas. Alguns livros retratam muito dessas realidades, porém, eu escolhi um especial que diz exatamente como esses universos convivem conosco e se apossam de uma fatia cada vez maior das nossas vidas.

Dan Brown, ao escrever Fortaleza Digital nos mostrou claramente que cada parte da nossa vida está a um bit de distância – ou a um click, como muitos dizem. A chamada Fortaleza Digital do livro é um vírus que pode destruir o maior computador do Mundo, do tamanho de um prédio de 6 andares, o TRANSLTR, demonstra o tamanho da nossa vulnerabilidade e do nosso universo digital diante de tudo e todos. Segundo uma interpretação mais avançada e reflexiva do livro, podemos concluir que a nossa vida está toda na Web. Fotos, músicas, gostos, estados emocionais, vídeos, pensamentos, sentimentos, valores financeiros, propriedades… enfim, tudo está nesse universo tão seguro e tão público. Mas e nós, onde nós estamos?

Nós estamos no Mundo real, porém, não somos nada sem o que possuímos no mundo virtual. O quê aconteceria se de um dia para o outro todo dinheiro da sua conta, todas as suas propriedades e tudo o que você tem desaparecesse? E se você não tivesse registro de nascimento nenhum? Sem pai, sem mãe, sem existir… De fato?

O princípio é que tudo em que acreditamos existe porque acreditamos; as leis, os documentos, os títulos de propriedades, as leis da física, nossos medos, nossas crenças… tudo existe porque cremos. Mas e antes de acreditarmos? Pode-se dizer que é exatamente como citam em Peter Pan: uma fada só existe se você acredita nela, se não acredita, ela morre e não existe mais. Mas não é assim com as leis da física e outras ciências, pois o Universo existe e ele obedece uma lei: eu existo mesmo que você não acredite, eu estou dentro da sua cabeça desde o seu primeiro pensamento até o último. Começo, meio e fim.

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Anjos

Quem é Deus?

Está é uma pergunta bem recorrente hoje em dia; cada um tem as suas crenças e eu, obviamente, tenho a minha.

Segundo o que eu acredito, Deus não é um homem de idade com uma barba grande e roupas cintilantes, muito menos um homem muito gordo que vive a meditar e ensinar aos seus fiéis o significado do amor e compreensão universal. O meu Deus é único, não único da forma que muitos dizem. Que este é o único que proveria a salvação ou a vida eterna ou uma boa reencarnação ou muito menos um castigo cruel pelos pecados ou ainda a remissão dos mesmos. O meu Deus é único na minha visão, pois o Deus de cada um é único. Não somos todos iguais por dentro em nossas opiniões e conhecimentos por um simples motivo: não habitamos no mesmo corpo, não somos uma como uma colônia de corais que é formada por vários seres vivos do mesmo tipo e que vivem unidos formando um único ser por meio de vários.

Nossos órgãos sensoriais nos permitem ter diversas sensações; algumas vezes parecidas e outras vezes totalmente distintas dos nossos semelhantes. Aí que entramos num ponto interessante! Na minha opinião, Deus é sim onipotente e essa diferença toda entre os sentimentos que nós temos é uma razão para que ele o seja! Não haveria razão lógica para ver tudo da forma que Ele próprio já vê, não seria mais proveitoso e mais inteligente ver todos os pontos de vista possíveis em todos os seres coexistindo simultaneamente em cada um deles? Eu acredito que Deus é o Um todo dessa fração que nós enxergamos do Universo.

Deus é o Universo e o Universo é Deus. Se alguém é de um jeito ou de outro, não cabe a um de nós dizer que se é errado ou certo, devemos ver que Deus quis que cada um de nós fosse assim e essa é uma escolha dele, ou ousaríamos questionar uma decisão do Universo? Ele já se mostrou muito eficaz em “pregar peças” em todos nós diversas vezes. Não seria hipocrisia condenar uma decisão tomada pelo próprio Todo-Poderoso? Mas por que as pessoas fazem isto?

Tirinha do Cartunista Will Leite, proprietário do Blog Will Tirando

Existe uma lei que algumas pessoas reconhecem como democracia e eu prefiro chamá-la de “livre arbítrio”. O livre arbítrio é o que nos permite termos uma vida livre, sem que tenhamos que obedecer cegamente a Deus e deixar nossas próprias decisões de lado. Deus deu isto à todas as criaturas vivas no momento em que ele se tornou onipresente em todo o Universo. Não sou totalmente qualificado para afirmar, mas ouso dizer que as coisas que não consideramos vivas estão submetidas à vontade Dele e portanto não têm livre arbítrio sobre suas ações. Exemplos são os planetas que giram em torno de infinitos sóis no cosmos, estações do ano determinadas pelo tempo, pela rotação da Terra. A quantidade de ciclos existentes é enorme e alguns destes envolvem até os seres vivos chamamos a partir daqui de “independentes”.

Uma última questão a ser debatida é: quando devemos reconhecer o livre arbítrio e a vontade de Deus?

Uma resposta mais curta e simples é: o livre arbítrio ocorre quando tomamos decisões que não sejam prejudiciais a outras pessoas, decisões cotidianas; enquanto que a vontade Universal em si pode ser definida pelo que o ser é, o que identificamos que pode ser definido pela genética, características de personalidades que não sejam consideradas prejudiciais à outras pessoas. Exemplificando: a cor da pele, dos olhos, o jeito de ser, sexualidade podem ser consideradas vontades Universais, enquanto que aquela pessoa gostar ou não de alguma coisa, como um alimento, perfume, certa atividade ou esporte, pode ser considerada livre arbítrio até onde sabemos.

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O conto do renascimento de Perleam e Marceu conta como ambos encontraram a passagem entre o mundo espiritual e o mundo material no lago dos espíritos. Lá, onde não há dor e nem fome ou sede, ele notou que a maior das necessidades era de se ter alguém com quem compartilhar ideias e bons momentos. É essa a essência do conto: ambos são anjos, mas separadamente não. É necessário que estejam juntos para que os dois lados da moeda façam sentido. Ellie Goulding me inspirou a escrever este episódio, mais precisamente onde diz:
“Estou lá na água
Ainda procurando por você
Estou lá na água
Você não consegue ver? você não consegue ver?”

O aqui Perleam reconhece que precisa de alguém para viver. Ter nascido num lugar totalmente isolado o mostrou o quanto as pessoas podem ser importantes e muitas vezes deixamos de reconhecer como elas são essenciais.

Anjos

Lauren

Post anterior aqui: Gregório.
Num reino de deuses e monstros, Lauren era um anjo, vivendo no jardim do demônio. Durante milhares de anos, ela viveu temendo a Deus e à ira do terrível que criara aquele lugar. Dizem que Tsafon, o criador do jardim, era apaixonado por Lauren e por isso a acolhera quando fora criada por Deus e dispersada pela batalha do início do Universo.
Todos os dias, apesar de Tsafon proibi-la, ela conversava com uma rosa oculta no jardim. A flor lhe fazia revelações sobre os planos de Deus e tudo o que acontecia num mundo não muito distante chamado Terra.
Certo dia Lauren foi informada que um demônio chamado Alastor chegaria ao jardim, pois fora banido por Deus após matar milhares de homens na Terra pela alma de um só. Antes de ir embora, a rosa pediu que Lauren arrancasse suas raízes para que o jardim secasse e suas raízes não se tornassem uma conexão entre Alastor e o mundo que ela tanto admirara.
Celestial Architect, de Victoria Goro-Rapoport
Celestial Architect, de Victoria Goro-Rapoport
Lauren arrancou a planta do solo e pôs-se a correr ao invés de voar, pois não queria ser notada pelo demônio, que certamente a impediria de fugir. Porém, o jardim já começara a secar e o céu em torno dele já não era mais coberto por nuvens que mantinham a luz do quente sol azulado longe das flores.  Ela já conseguia ver os portões dentre os arbustos secos, mas Tsafon já notara que algo estava errado, uma brisa quente passava pelos arbustos cada vez mais perto de Lauren. O anjo estava quase chegando ao portal quando algo a puxou para trás e a fez cair de costas no chão.
– Minha querida, para onde você vai? O que está acontecendo aqui? – perguntou Tsafon, em forma de brisa.
– Alastor está vindo! Temos que sair daqui! – disse o anjo se levantando.
– Alastor? Por que esse medo dele? Eu sou muito mais poderoso que ele. Meu anjo, eu já o derrotei antes.
– Tsafon, você não é o mesmo de antes. Apenas cuidou de mim e desse jardim tempo todo.
– Você sabe muito bem que não é assim que funciona! – disse o demônio irritado. – E isso não justifica o que você fez com o meu jardim! A minha rosa, você a matou! – e uma onda de ar quente passou sobre o anjo, deixando-a desnorteada.
– Foi um pedido dela! Ela me contou sobre Alastor e que precisamos sair daqui o quanto antes! Será que você não me entende?
– Não, eu realmente não entendo. Eu te protegi de tudo durante milhares de anos e agora você me desobedece dessa forma? Lauren, você não vai. – disse o demônio se materializando em sua frente.
Tsafon era um demônio do fogo, sua pele parecia queimada pelo calor irradiado do próprio corpo, seu rosto sempre exibia uma expressão triste com lágrimas de fogo vertendo de seus olhos, pois passara a ser considerado um traidor após devastar Atlântida, o reino de um amigo seu e agora também um demônio, em nome dos anjos e depois rebelar-se contra eles, fato que levou a sua expulsão do céu.
– Eu vou sim, Tsafon, você não pode me impedir! – disse Lauren se levantando.
– Fique. Foi uma ordem! – disse Tsafon pegando-a pelo braço e queimando-o ao seu toque.
Latejando dor, o anjo puxou o braço preso e saiu correndo em direção ao portão, mas o demônio ainda possuía forças suficientes para controlar o ar ao seu redor e o anjo não voava há milhares de anos, suas asas estavam atrofiadas. Lauren foi jogada contra uma moita de rosas espinhentas que fincaram sua carne produzindo uma dor insuportável nas suas costas manchadas de vermelho pelo sangue.
– Tsafon, por favor! Não faça isso, vamos embora daqui! – suplicou o anjo.
– Jamais! Este é o meu jardim e vou permanecer com ele! Inclusive você! – ameaçou o ser das trevas erguendo-a no ar e apertando seu pescoço. – Nem que seja morta! – e começou a estrangulá-la.
As mãos fumegantes do demônio ferviam em seu pescoço, mas ela ainda como um anjo, poderia resistir alguns segundos ainda. A sua única chance seria abrir as asas para dar um empurrão naquele ser e depois voar para o portão.
Falta de ar. Artérias do pescoço fervendo ao toque da mão macabra. Dor de cabeça. Desespero. Foi isso que Lauren sentiu nos minutos que pareceram durar mais do que os séculos que ela passara naquele jardim até que uma mão com garras de águia transpassou o peito do demônio matando-o instantaneamente.
– Tsafon! Não!
– Não há espaço para dois demônios neste jardim! – disse a criatura com face de águia numa língua antiga, tão antiga quanto à dos anjos. – Que a fúria de Alastor seja o novo hino dessa terra! – e jogou o cadáver de Tsafon no chão.
Então uma caixa caiu dos céus, uma jaula, e dentro dela havia aparentemente um ser humano, um homem com um jaleco branco, cabelos pretos curtos e pele muito branca, na casa dos trinta anos de idade. Aquele era Alastor.
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Perleam

Gregório, A Chave da prisão de Alastor

Gregório era um empresário milionário e ambicioso. Tinha a vida que sonhara, mas o dia do pagamento chegou, o dia em que descobrira que seu império não valia nada. Tudo caíra por terra, literalmente. Gregório caiu no meio da rua quase morto, mas quem veio ao seu encontro não era a morte, era o preço por tudo aquilo, um preço muito alto.

Uma eternidade depois de muitos sonhos estranhos, ele acordou nu, com uma argola e uma chave presa nos genitais, uma colina de pessoas mortas à frente e uma criatura semelhante a um humano com asas negras nos ombros atrás dele. Ela estava observando um cubo no ponto mais alto do planalto da morte. Em vão, Gregório tentou andar no sentido oposto à colina, mas o monstro estendeu o braço e a asa impedindo o caminho. O cubo era o seu destino.

Pisando nos corpos para chegar ao topo, notou que eles estavam com pedaços e certos órgãos faltando, mas fechados como se alguém os tivesse removido sem fazer cortes.

Chegando ao topo, encontrou o cubo e descobriu que na verdade ele era uma jaula de meio metro de altura e dentro dela havia alguém, um homem dormindo. Decidido em abri-la, Gregório se aproximou da fechadura, mas quando estava quase alcançando a fechadura uma mão deformada com unhas afiadas agarrou seus órgãos reprodutores e arrancou-os junto das chaves, deixando apenas uma dor insuportável no local. Gregório caiu de joelhos diante da jaula enquanto o prisioneiro extremamente magro girava a chave para a liberdade.

O ser de formas pontiagudas observando-o se contorcer no chão de dor até se cicatrizar, então o puxou pelo queixo até que ele estivesse na altura do seu peito, com uma das mãos colocou seus órgãos na boca, engolindo-os inteiros e depois fez um gesto longo que significava: “tudo o que será seu me pertence, todos eles.”

Gregório foi jogado dentro da jaula onde deveria ficar pelos seus últimos seis meses de vida.

Seria apenas um sonho? Perguntava-se na cama do hospital, sabia que havia desmaiado e depois chegado ali. Mas o seu laudo médico confirmava que tudo era real:

Câncer de próstata em estado inicial.

Tratamento: quimioterapia.

Então apenas pegou o Necronomicon no bolso da jaqueta, foi até a janela e pulou.

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Perleam

O Anjo das Revelações

            Poderia ser um sonho. Perleam poderia estar dormindo na paz, no limbo. Mas ao invés disso ele preferira encontrar Marceu, por isso vivera novamente. Aos poucos os pontos vazios do espaço se ligavam: ele apenas sobrevivera porque encontrara seu amigo novamente. Mas a que preço? Será que ele, ainda que subconscientemente, saberia o porquê daquelas coisas estarem acontecendo? Algo estava diferente dentro da sua cabeça. Algo dizia que as respostar estavam por vir. E elas estavam naquele ser que o observava naquele exato momento: um anjo.

– Perleam? Marceu? Vocês estão bem? – perguntou o celestial com uma das mãos no rosto de Perleam.

– Hã? – disse Marceu se levantando devagar – Quem é você?

– Meu nome é Jofiel. Vim te resgatar daqui.

– Onde estamos? – perguntou Perleam. – O que aconteceu aqui?

Uma paisagem devastada os rodeava. Uma provável casa destruída estava há uns trinta metros, apenas alguns gravetos queimados eram visíveis. Um emaranhado de arames estava próximo deles, quase junto a um buraco o único lugar onde o chão não havia sido chamuscado. Parecia a pintura “Você Está Construindo um Novo Mundo” de Paul Nash numa versão realista.

– Nós… nós morremos? – questionou Marceu sem acreditar. – Onde está a escola? O que aconteceu aqui? – perguntou desesperado.

– Ah… Eu não tenho mais idade pra essas coisas… – falou Jefiel conversando com seus botões. –Talvez isto esclareça as suas mentes. – disse o anjo colocando as mãos sobre as frontes dos garotos.

Um caleidoscópio de imagens embaralhadas surgiu na mente de ambos. Um anjo com asas usando uma túnica vermelha recebendo uma ordem de alguém, uma sala vazia com paredes de metal escuro com um homem de terno preto sem rosto segurando duas crianças, “libertatem” na frente do rosto desfocado de um anjo de terno, uma explosão, os pais de Perleam e Marceu desaparecendo em forma gasosa com uma onda de choque e depois só uma sala branca com uma TV antiga com duas letras na tela na terceira língua mais falada no Mundo: “GO”, “Vá”, em inglês. Era uma visão horrível, mas era a realidade deles. Uma prisão de enigmas.

– Estão vendo aquela escola? Era a sua escola. Agora não resta mais nada dela. Foi disso que eu vim lhes salvar. – explicou o anjo. – Por favor, venham comigo.

Jefiel levou-os até seu carro na estrada próxima aos destroços da escola, sentaram no banco de trás, o anjo deu a partida e seguiu pela estrada que passava por entre uma plantação de trigo enquanto explicava:

– Um demônio chamado Alastor estava procurando-os e a única forma de fugir dele seria sumindo do mundo material, então… Então, separamos seus corpos de seus espíritos forjando suas mortes.

– Mas e agora? Estamos mortos ainda? – perguntou Marceu.

– Não. Agora não mais. Após o acidente eu os levei até a barreira entre o espiritual e o mundo material. Mas recebi instruções para deixá-los separados, algo sobre vocês dois fazerem parte de algo maior. – disse ele olhando para os meninos. Ambos estavam sonolentos, cansados e sujos. – Ainda bem que se encontraram… Melhor dormirem um pouco. Acordo vocês quando chegarmos.

– Para onde está nos levando? – perguntou Perleam.

– Vamos para a cidade mais próxima. – respondeu Jefiel colocando a mão sobre os cabelos do menino que dormiu instantaneamente.

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